Nós não somos nossas emoções, mas, sabemos que somos seres emocionais. Começamos a experimentar esse universo dos sentimentos muito cedo, durante a gestação da nossa mãe. Por isso, é necessário desenvolvê-las para se tornarem reações saudáveis, o que chamamos de inteligência emocional. 

Definição da inteligência emocional?

A inteligência emocional é definida pela psicologia como a maturidade de lidar com nossas emoções. O indivíduo consegue gerir as emoções, tendo reações mais positivas e ponderadas para que as mesmas não prejudiquem seu trabalho e suas relações interpessoais. 

Um grande erro é achar que devemos tentar controlar as emoções, quando elas são totalmente instintivas e não possuímos poder para suprimi-las. As emoções surgem em uma parte do nosso cérebro mais primitiva (sistema límbico). Quando recebemos algum estímulo (interno ou externo), o sistema límbico dispara uma reação emocional. Esse estímulo é levado para uma área mais desenvolvida das nossas estruturas cerebrais (Neocórtex).

Em razão disso, o que faz uma pessoa ter inteligência emocional alta, é seu poder em identificar seus sentimentos sem menosprezá-los, e em seguida desenvolvê-los. Ela vai buscar recursos que a façam descarregar esses estímulos de forma equilibrada.

As habilidades da inteligência emocional 

Segundo Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, o conjunto de habilidades que definem a Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e dos demais, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções existentes dentro de nós e em nossos relacionamentos.

As 5 habilidades do (QE) quociente emocional: 

  • 1ª habilidade: Conhecimento pessoal das emoções: É a capacidade de reconhecer as emoções. Perceber quando elas se manifestam e de nomeá-las (raiva, frustração, alegria, medo, etc.) relacionando-as com suas causas. Isso permite que o indivíduo não fique a mercê delas, ocorrendo o famoso “sequestro emocional”.
  • 2ª habilidade: Controle emocional: Após a consciência das emoções negativas, é possível se libertar delas por meio de um processo de controle das reações, que é feito pela racionalização.
  • 3ª habilidade Automotivação: Ao sermos envolvidos pela turbulência de alguma emoção não conseguimos nos concentrar em tarefas no trabalho como deveríamos, desde a mais simples até a que envolve mais concentração. O rendimento cai de forma significativa. O mesmo ocorre nas relações pessoais, elas acabam se desgastando ou ficam menos agradáveis quando estamos influenciados por sentimentos ruins.

Mas, quando conseguimos nos manter motivados, relacionando nossas atividades a algum propósito que se conecte com nossos valores, por exemplo, encontramos prazer no que fazemos, mantemos a calma e conseguimos driblar sentimentos negativos.

  • 4ª habilidade: Empatia: A empatia é a compreensão do estado emocional das outras pessoas. É a habilidade de nos conectarmos com o que elas estão sentindo. Reconhecemos desejos, necessidades, frustrações, etc. Quando somos capazes dessa partilha, relacionamentos são construídos de forma mais afável, funcional e gratificante.
  • 5ª habilidade: Desenvolvimentos das relações interpessoais: Fazendo o uso das competências sociais (interação) com outras pessoas conseguimos filtrar seus sentimentos e gerir de forma mais flexível. Sem deixar que a onda dessas emoções nos leve. Essa é à base da liderança e eficiência interpessoal.

Atualmente o nível de inteligência emocional de um indivíduo está correlacionado com o sucesso. Buscar analisar e desenvolver essas habilidades como líder ou em seu time é fundamental para melhorar a performance da sua empresa.

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